Nesta intervenção, após ser feita uma breve referência ao que é a literacia digital, reflete-se a imprescindibilidade da transição para o digital nas escolas e a grande vantagem de utilizar métodos mistos (entre o digital e o clássico), descrevendo-se um pouco as gerações que estão em causa (Geração Z e Geração Alfa). Fala-se da relevância de não perder as notas feitas à mão, bem como de manter as relações interpessoais, que as tecnologias não substituem. Em seguida tem lugar uma breve abordagem ao poder do telemóvel, invocando-se alguns estudos que mostram a sua preponderância e impacto na vida de todos e, particularmente, nos estabelecimentos de ensino. Reflete-se o que caracteriza o sucesso, a necessidade de saber adiar a gratificação e o papel da maturidade a ser alcançada, em função de diferentes idades. Sinteticamente fala-se da complementaridade de papéis entre pais e professores, caracteriza-se o tempo atual com um destaque para o cybercrime e outras circunstâncias mais ou menos nefastas, abordando-se posteriormente o que deve ser feito para aumentar a segurança dos alunos, mencionando-se medidas concretas a tomar. Termina-se com uma pequena história de Loren Eiseley, publicada em 1969 e que nos remete para o essencial da vida que, tendo sido metaforizado noutra época, se mantém atual.
Orador(a) / Convidado(a)
Margarida Cordo
É Psicóloga Clínica e da Saúde, Terapeuta Familiar e Psicoterapeuta.